LOCAIS TURÍSTICOS

Ascensor da Bica
Fazendo a ligação entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz é um dos elementos mais pitorescos da cidade de Lisboa, atravessando o popular Bairro da Bica.
Construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, sob projeto de Mesnier du Ponsard, foi inaugurado em 1892. Trata-se de um equipamento de transporte urbano constituído por 2 carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias paralelas de carris de ferro. Movido, inicialmente, a água e pelo sistema de tramway-cab, passou da locomoção por contrapeso de água à locomoção a vapor em 1896, conhecendo a sua total electrificação, somente em 1914. Esteve parado durante 9 anos, devido a um acidente que sofreu, tendo recomeçado o seu percurso de sobe-e-desce em 1923.
O Ascensor da Bica e o seu meio urbano envolvente estão classificados como Monumento Nacional.
Localização: Calçada da Bica Pequena, 2-4; Largo de Santo Antoninho, 1-2; Rua de São Paulo, 234-236, Lisboa

Ascensor da Glória
Inaugurado a 24 de outubro de 1885, faz a ligação entre a Praça dos Restauradores e o Bairro Alto (Miradouro de São Pedro de Alcântara), através da Calçada da Glória. Utilizava, originalmente, cremalheira e cabo equilibrado por contrapeso de água como sistema de tração, passando, mais tarde, a ser movido a vapor. Em 1915, o segundo ascensor implantado na cidade das 7 colinas, foi eletrificado.
Os carros utilizados eram de dois pisos, com bancos dispostos longitudinalmente. Atualmente, as duas cabines têm apenas um piso, mas mantém os seus bancos longitudinais.
Em 2002, foi classificado como Monumento Nacional. (FONTE: Carris)
Localização: Calçada da Glória 51, 1250-096 Lisboa

Bairro Alto
Implantado extra-muros, adjacente à Muralha Fernandina, este bairro, resultante da expansão urbana quinhentista impulsionada pelo desenvolvimento do comércio marítimo e pelo crescimento populacional, é considerado um caso ímpar do urbanismo português, pelo seu traçado ortogonal decorrente de duas fases distintas do processo de urbanização, com base num esquema hierarquizado de ruas e travessas, onde o quarteirão surge como unidade fundamental da estrutura urbana.
A 1ª fase de urbanização teve origem na Vila Nova de Andrade, construída em meados do séc. XV, entre o aglomerado urbano de Cata-que-Farás e a porta de Santa Catarina. Ao longo da 1ª metade do séc. XVI, de acordo com as diretrizes régias, o crescimento em número de arruamentos e de habitantes da Vila Nova de Andrade, deu lugar à 2ª fase de urbanização, da zona alta, em meados do referido século. O centro do bairro deslocou-se da antiga Vila Nova de Andrade para o novo Bairro Alto de São Roque, onde, em 1553, se instalaram os Jesuítas. O séc. XVII conheceu a consolidação urbanística, arquitetónica e social do bairro. Palacetes e casas senhoriais foram construídos em perfeita harmonia com o pré-existente.
Poupado pelo Terramoto de 1755, o Bairro Alto conseguiu resistir às constantes renovações urbanísticas dos séculos XIX e XX. O seu carácter aristocrático foi dando lugar a um cariz mais popular, assumindo-se como um dos centros da vida noturna lisboeta. O Bairro Alto conseguiu manter intacta a estrutura urbana quinhentista, evidenciando na sua malha ortogonal os ideais das cidades renascentistas, à qual se adaptaram os edifícios construídos ao longo dos séculos. A imagem homogénea e coerente da arquitetura do bairro é resultado de vários elementos arquitetónicos, utilizados repetidamente ao nível das frentes urbanas, entre os quais se destacam o cunhal, as janelas de sacada e de peito, o beirado e as águas furtadas.
Está classificado como Conjunto de Interesse Público.

Bica dos Olhos
Construída em 1675, esta bica surge, atualmente, enquadrada num vão retangular de um edifício localizado na esquina da Rua da Boavista com a Travessa do Marquês de Sampaio, sendo alimentada por uma nascente do prédio contíguo.
Trata-se de um conjunto arquitetónico de inspiração barroca, constituído por uma base caraterizada por uma superfície plana oblíqua da qual se eleva um frontão, rematado por uma composição de simetria floral, datada no centro (1675), sob a qual exibe uma imposição camarária, traduzida na seguinte inscrição: “He obrigado o dono desta propriedade a conservar esta bica sempre corrente à sua custa”, ostentando, na zona inferior, uma tabela octogonal com as armas camarárias, onde está instalada uma bica, que verte água para uma pia semicircular, assente no plano oblíquo da base.
As qualidades curativas desta água para as doenças do foro oftalmológico estão na origem do seu nome.
Localização: Rua da Boavista, Lisboa

Capela do Convento dos Cardais
Este convento, fundado no séc. XVII (1681) por iniciativa de D. Luísa de Távora, acolheu as Carmelitas Descalças e, a partir de 1876, as freiras Dominicanas. Trata-se de um complexo religioso composto por igreja, dois claustros, refeitório e restantes dependências, cujo exterior, de arquitetura setecentista “estilo chão”, possui na fachada virada para a Rua do Século duas portas, de desenho barroco, dando a porta de São José acesso à portaria do convento e a de Nossa Sra. da Conceição acesso à igreja.
A sua simplicidade arquitetónica contrasta com a riqueza decorativa, de inspiração barroca, no interior, que associa talha, azulejaria holandesa e portuguesa, embutidos de mármore ao gosto florentino, imaginária e um núcleo de pintura de André Gonçalves. Destacam-se, ainda, o magnífico retábulo do altar-mor, em talha dourada de estilo nacional, datado do período imediato a 1681, e a sepultura rasa, de tampo de mármore, da fundadora, com epitáfio encimado pelas armas da família Távora.
A capela encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público.
Localização: Rua Eduardo Coelho, 1-5; Rua de O Século, 123; Travessa da Horta, MURO; Travessa da Conceição, 4-8, Lisboa

Chafariz do Largo Agostinho da Silva ou do Monte Olivete
Construído junto ao Arco da Rua de S. Bento (já demolido e reconstruído na Praça de Espanha), respondendo a uma ordem da Direção das Águas Livres de 12 de Junho de 1805, manteve-se nesse local até 1838, altura em que foi transferido para o início da Rua do Monte Olivete, junto à Praça das Flores.
Chafariz de planta poligonal, baixo, que não é de encosto, caracterizado pela sua simplicidade, sobriedade e alguma monumentalidade evidenciada pelo seu ritmo ondulante, traduzido num equilíbrio e simetria entre uma sucessão de concavidades, cujas esquinas surgem rematadas por pilastras com capitéis neoclássicos, coroados por pináculos decorativos, que se assemelham a urnas ou pinhas. Destaca-se, na frente principal do chafariz, um painel elegante, com moldura recortada, brasonado com as armas reais de Setecentos, rematado por um frontão em arco quebrado, semelhante a uma chaveta, e ladeado por 2 das pilastras já referidas, apresentando uma bacia de receção de águas, ampla, que percorre toda a base frontal.
Localização: Largo Agostinho da Silva, Lisboa

Chafariz da Rua de O Século
Segundo projeto de Carlos Mardel, este chafariz ficou concluído em 1762, assumindo um importante estatuto interventivo no urbanismo de Lisboa, na medida em que, na Rua Formosa (atual Rua do Século), Mardel desenhou uma praça circunscrita a uma planta semicircular para enquadrar o referido chafariz, que surge, centrado ao fundo, encostado a uma alta parede de jardim. O seu abastecimento de água era feito através de uma derivação da galeria do Loreto, na chamada Pia do Penalva, que se localizava sensivelmente na esquina da Praça do Príncipe Real com a Rua D. Pedro V.
De conceção clássica e de grande sobriedade decorativa, assenta numa base de degraus de forma poligonal e carateriza-se por possuir um espaldar de encosto, ostentando tabelas centrais, que forma um elegante pórtico da ordem dórica, composto pela articulação de pilastras simples com capitéis trabalhados linearmente, que sustentam um frontão aberto, encimado por uma concha, a qual equilibra toda a estrutura. Sobressaindo na monotonia cromática do calcário amarelado do chafariz e da praça, três carrancas de bronze alimentam um tanque de receção de águas pouco profundo, arredondado e saliente.
Este chafariz tinha também como função abastecer o Palácio Pombal que lhe fica fronteiro.
Localização: Rua de O Século, Lisboa

Chafariz de São Paulo
Desde o início do séc. XVII até ao séc. XIX surgiram várias tentativas para a construção de um chafariz que abastecesse de água a população do bairro de São Paulo.
Localizado harmoniosamente ao centro do Largo de São Paulo, rodeado por altos prédios pombalinos e tendo como pano de fundo a igreja do mesmo nome, este chafariz, projetado em 1848, segundo o risco do arquiteto Malaquias Ferreira Leal, foi inaugurado em 1849.
Semelhante a um projeto setecentista para o mesmo local, da autoria de D. Miguel Ângelo de Blasco, tratava-se de um chafariz de obelisco, assente sobre uma plataforma, à qual se acede através de escadaria, constituído por uma pirâmide quadrangular, que se eleva ao centro, encimada por uma esfera armilar de ferro, dispondo de 4 bicas, as quais jorram água através de 4 carrancas, de inspiração renascentista, para os respetivos tanques lobulados. Destaca-se um medalhão com as armas da cidade esculpidas em baixo-relevo, assim como a inscrição: “MARITIMOS”, que identifica a bica, do lado da igreja, como exclusiva para o uso da “gente do mar”, tal como fora pré-estabelecido desde o início da construção do chafariz.
Localização: Praça de São Paulo, Lisboa

Igreja, antigo Convento de Jesus e restos de cerca conventual
O Convento de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco foi inaugurado em 1632. Após a extinção das ordens religiosas em 1834 o edifício conventual foi doado à Academia das Ciências, que aí se mantém, incluindo-se nessa doação a livraria, o Museu de História Natural e de Artefactos e a galeria de pinturas.
Durante o reinado de D. Pedro V estabeleceram-se também no imóvel o Curso Superior de Letras e os Serviços Geológicos. Inicialmente a classificação como Imóvel de Interesse Público estava atribuída somente à Igreja de Nossa Senhora de Jesus.
A partir de Dezembro de 2010, a classificação de Conjunto de Interesse Público foi atribuída ao conjunto constituído pelo antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus, e restos da cerca conventual, incluindo a Igreja de Nossa Senhora de Jesus/Igreja Paroquial das Mercês, a Academia das Ciências, o Museu Geológico do Instituto Geológico e Mineiro, a Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Jesus e o Hospital de Jesus.
A igreja foi construída em 1615 sendo o Convento de Jesus inaugurado em 1632. A sua reconstrução, pós-Terramoto, foi efetuada imediatamente, superintendida por frei Manuel do Cenáculo e ajudada pelo Marquês de Pombal. A igreja, de fachada setecentista, apresenta no seu interior uma só nave com capelas laterais voltadas ao centro, podendo observar-se alguns vestígios da antiga reconstrução seiscentista. Inicialmente a classificação como Imóvel de Interesse Público estava atribuída somente à Igreja de Nossa Senhora de Jesus.
Localização: Rua da Academia das Ciências, 19-19B; Largo de Jesus, S/N (IGREJA); Rua da Cruz dos Poiais, 74-78; Travessa Arrochela, 2-4; Largo de Jesus, Portão, Lisboa

Convento de S. Pedro de Alcântara
Fundado no séc. XVII (lançamento da 1ª pedra em 1680), por D. António Luís de Menezes, 1º marquês de Marialva, para religiosos arrábidos da ordem de S. Francisco, foi destruído quase por completo em 1755, tendo sido a sua reconstrução iniciada em 1783.
De planta em U, desenvolve-se em 3 corpos retangulares articulados em volta de uma escadaria de 4 lanços, decorada por azulejos, que representam a estigmação de S. Pedro, e que conduz a um adro sobrelevado e lajeado. A entrada para a Igreja, rasgada sob um pórtico de arcos e galilé, dá acesso simultâneo às Casas do Convento e à Capela dos Lencastres, edificada neste conjunto mais tardiamente, entre 1686 e 1692.
A Igreja, de nave única profusamente iluminada por grandes janelões, é predominantemente barroca, traduzindo uma harmoniosa simbiose entre talha dourada e azulejos monocromos setecentistas. De destacar, ainda, os frescos do teto e a tela original de Quillard, representando “A Coroação de Nossa Senhora pela Santíssima Trindade”. Outro aspeto curioso desta área, que engloba a Igreja e o Convento, deve-se ao facto de ter sido constituída em necrópole de pessoas ilustres, entre as quais Manuel da Maia, sepultado na Casa do Capítulo.
A partir de 1833 o Convento ficou afeto à Misericórdia de Lisboa e em 1943 passou a ser administrado, em acordo de cooperação, pelas Irmãs da Província Portuguesa da Congregação da Apresentação de Maria. Atualmente designa-se por Instituto de S. Pedro de Alcântara.
Este imóvel insere-se no tecido consolidado do Bairro Alto, classificado Conjunto de Interesse Público.
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, 85 (Igreja); Rua da Rosa, S/N (Convento de São Pedro de Alcântara); Travessa de São Pedro, 2-8; Rua Luísa Todi, 1-11, Lisboa

Convento dos Paulistas
O Convento da invocação do Santíssimo Sacramento foi fundado em 1647 pelos Eremitas da Serra de Ossa, também conhecidos por Eremitas de São Paulo ou de Jesus Cristo, o que justifica as múltiplas designações deste edifício conventual.
Classificado como Monumento Nacional, traduz uma arquitetura religiosa maneirista e apresenta planta articulada, em L, com a Igreja de Santa Catarina adossada a Este, formando um U.
Construção austera, de linhas simples e sóbrias, cujas fachadas surgem rasgadas a ritmo regular por janelas idênticas, de verga reta, destacando-se a entrada principal e a janela de sacada em pedra, encimada por frontão curvo, localizada no andar nobre do corpo principal. Após a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o Convento foi objeto de várias ocupações. Já muito descaraterizado ainda é possível reconhecer no edifício vários elementos conventuais, tais como: parte do claustro quadrangular com arcada de arcos plenos, separados por pilastras; o longo e monumental corredor de acesso à zona das antigas celas dos monges; o átrio de acesso à Igreja de Santa Catarina; o espaço da antiga portaria, destacando-se os painéis de azulejos historiados sobre a vida de São Paulo Eremita e, no teto, a pintura ornamental a têmpera e o brasão central da Ordem dos Religiosos Paulistas; uma escadaria de mármore; a sacristia poligonal com estuques atribuídos a João Grossi e dois belos lavabos; e a antiga livraria conventual, atual Biblioteca do Exército, considerada uma réplica, de menores dimensões, da existente no Convento de Mafra.
No interior, podemos encontrar, ainda, bons exemplos de azulejaria, estuques e mobiliário.
Localização: Calçada do Combro, 84-96, Lisboa

Ermida dos Fiéis de Deus
O templo primitivo, de caraterísticas rurais, foi construído, em parte, com as pedras acumuladas na base das cruzes existentes num cemitério, localizado fora das muralhas e que, por um costume religioso, eram lançadas pelos caminhantes invocando as almas e dizendo “seja por um Fiel de Deus”.
Foi assim edificada esta ermida, dedicada às almas do Purgatório, em 1551, por Afonso Braz, tal como pode ler-se na lápide existente do lado esquerdo da entrada. Serviu de apoio e asilo às crianças desvalidas. Em 1690, por iniciativa do Padre Gil Lourenço, foi construída a capela, com um altar em talha dourada e paredes revestidas de silhares de azulejos, representando a Vida da Virgem, acima dos quais foram colocados quadros a óleo de Bento Coelho. O terramoto de 1755 destruiu parcialmente a ermida. Contudo, a sua reconstrução manteve a estrutura arquitetónica simples e de carácter pouco urbano, de uma só nave e vários altares laterais. Integra o tecido consolidado do Bairro Alto, que está classificado como Conjunto de Interesse Público.
Localização: Travessa dos Fiéis de Deus, 111; Rua dos Caetanos, S/N (IGREJA), Lisboa

Igreja das Chagas
Foi construída em 1542, por iniciativa de Frei Diogo de Lisboa, religioso que instituiu a Confraria das Chagas de Cristo, composta pelos mareantes da carreira da India e das outras possessões portuguesas do Ultramar. Destruída completamente pelo terramoto de 1755, foi imediatamente reedificada em estilo setecentista, traduzido numa modesta arquitetura.
No interior destacam-se: a pintura sobre estuque do teto da nave central, atribuída a Francisco de Figueiredo, representando N. S. da Piedade das Chagas de Cristo; o retábulo, representando a Ascensão, e uma imagem da padroeira, localizados no altar-mor; o órgão setecentista do coro alto; e os silhares de azulejos da sacristia e de outra dependência, onde se podem observar, ainda, frescos e tetos apainelados com decoração.
Esta Igreja integra a Lisboa Pombalina, que está classificada como Conjunto de Interesse Público.
Localização: Rua do Ataíde, Igreja; Rua das Chagas, 4-10, Lisboa

Igreja de Nossa Senhora da Encarnação
Igreja paroquial inaugurada em 1708, foi totalmente destruída pelo Terramoto de 1755. Reedificada pelo arquiteto Manuel Caetano de Sousa ainda no século XVIII, as obras prolongaram-se até 1873.
Na fachada tardo-barroca, seis pilastras coríntias acentuam a verticalidade do imóvel, compartimentando o corpo central. O portal, com colunas coríntias, engloba um baixo-relevo que terá pertencido à igreja primitiva. Sobre as portas laterais, dois nichos abrigam pequenas estátuas seiscentistas. O conjunto é coroado por um frontão triangular, já de meados do século XIX. Interiormente apresenta nave única, sem transepto, com capela-mor profunda e abóbadas de canhão. Quatro capelas pouco profundas ladeiam a nave.
Este imóvel integra a “Lisboa Pombalina”, classificada como Conjunto de Interesse Público.
Localização: Largo do Chiado, Igreja da Encarnação; Rua do Alecrim, 74-86, Lisboa

Igreja de São Paulo
A construção da atual igreja remonta a 1768 em substituição da primitiva, edificada no séc. XV no espaço do atual largo, a qual foi destruída pelo terramoto de 1755. O seu traçado pombalino deve-se ao arquiteto Remígio Abreu.
A fachada principal, totalmente revestida a cantaria, desenvolve-se num corpo central, rematado por frontão triangular, separado por pilastras toscanas de ordem monumental das duas torres sineiras com relógio, que surgem a ladeá-lo. Três portais rasgam esta fachada: o central, de maiores dimensões, é rematado por frontão curvo quebrado em cujo tímpano se inscreve um medalhão escultórico tendo por tema “A Conversão de S. Paulo”, enquanto os laterais encontram-se sobrepujados por áticas curvas encimadas por nichos que acolhem as estátuas pétreas de S. Pedro e de S. Paulo.
O interior, de nave única para a qual abrem 8 capelas laterais e capela-mor retangular, destaca-se pela sua decoração rococó: o revestimento de mármores polícromos e o teto de madeira pintado, atribuído a Jerónimo Andrade, da nave; a decoração de estuques, atribuída a João Grossi, da capela-mor; o retábulo de mármore polícromo do altar-mor; entre outros. No patamar de entrada da igreja pode observar-se um registo de azulejos setecentista representando S. Paulo.
Esta Igreja integra a Lisboa Pombalina, que está classificada como Conjunto de Interesse Público.
Localização: Rua de São Paulo, 71 (Igreja); Praça de São Paulo, Igreja; Travessa do Carvalho, 2 (Igreja), Lisboa

Igreja de São Roque
Construída no séc. XVI, a partir de 24 de Março de 1506, sob o orago de São Roque, protetor dos doentes da peste, foi Sagrada em 25 de Fevereiro de 1515, pelo Bispo D. Duarte. Em 1553, a Companhia de Jesus toma posse deste templo, o qual conhece várias intervenções por parte dos arqs. Afonso e Baltazar Álvares e Filipe Terzi.
Classificada como Monumento Nacional, traduz uma típica arquitetura religiosa maneirista e o verdadeiro protótipo das igrejas jesuíticas portuguesas: igreja de nave única com capelas laterais intercomunicantes e cobertura em teto de madeira. A atual fachada classicizante e austera, totalmente revestida a cantaria, é resultado de um restauro pós terramoto de 1755. A riqueza espacial e decorativa concentra-se no interior, onde se articulam manifestações artísticas maneiristas e barrocas, expressas nos azulejos, mármores, pinturas e talhas.
Destaca-se a capela de S. João Baptista, encomendada em Itália, por D. João V. A expulsão da Companhia de Jesus do território nacional implicou que, por carta régia de 8 de Fevereiro de 1768, a Igreja de São Roque e Casa Professa dos Jesuítas viessem à posse da Misericórdia de Lisboa, que aí instalou os seus serviços até ao momento.
O museu anexo, instalado na antiga Casa Mãe dos Jesuítas, reúne coleções de arte sacra do séc. XVI ao séc. XVIII.
Localização: Largo Trindade Coelho, Lisboa

Igreja de Santa Catarina
Fundada pelos religiosos de São Paulo da Serra de Ossa, a então designada Igreja do Santíssimo Sacramento foi edificada na 2ª metade do séc. XVII, a partir de 1654, adossada ao Convento dos Paulistas. Após o Terramoto de 1755, foi objeto de reedificação, concluída em 1763. No séc. XIX, a partir de 1835, a igreja passou a Paroquial sob o orago de Santa Catarina.
Classificada como Monumento Nacional, esta igreja conventual, traduzindo uma arquitetura religiosa barroca, apresenta planta longitudinal, em cruz latina, articulada com o convento, formando um U. É uma igreja de nave única com capelas laterais, transepto saliente e capela-mor profunda. A sua fachada principal evidencia três corpos separados entre si e delimitados lateralmente por duplas pilastras. O corpo central, de dois andares, surge rematado por frontão curvo decorado com a Custódia do Santíssimo Sacramento. Os dois corpos laterais servem de apoio a duas torres sineiras, de secção quadrada, decoradas com balaústres, ao mesmo tempo que, no piso térreo, enquadram uma galilé, à qual se acede por meio de três arcos de volta inteira, separados entre si por pilastras simples. Aí, o portal central, ladeado por pilastras, encontra-se rematado por frontão triangular interrompido pela representação relevada da Custódia do Santíssimo Sacramento. Por sua vez, o portal localizado mais à esquerda permite o acesso à antiga portaria conventual.
No interior merecem destaque a talha joanina do altar-mor, a beleza do órgão, verdadeiro monumento de talha dourada, e os estuques ornamentais, que revestem a abóbada de arco abatido da nave, datados do 3º quartel do séc. XVIII e executados por João Grossi e Toscanelli.
Localização: Calçada do Combro, s/n (IGREJA), Lisboa

Igreja do Corpo Santo
Localização: Travessa do Corpo Santo, 32, Lisboa

Igreja Evangélica de Santa Catarina
Localização: Travessa do Alcaide 12A, B,C,D, Lisboa

Igreja Ortodoxa Russa
Localização: Rua do Século, 123Convento dos Cardais, Capela, Lisboa

Lago do Príncipe Real ou do Jardim França Borges
Localização: Praça do Príncipe Real, Jardim França Borges, Lisboa

Lago de São Pedro de Alcântara
O antigo Chafariz de São Pedro de Alcântara foi a mais monumental obra das Águas Livres, projetada por Carlos Mardel, que nunca chegou a ser concluída, tendo sido vítima do terramoto de 1755.
Manteve-se, no entanto, o arranjo do terreno fronteiro a São Pedro de Alcântara, com a construção da muralha, que, ainda hoje, suporta os jardins do miradouro existente na enorme plataforma destinada a ter ao centro o referido chafariz desaparecido.
A atual fonte, localizada no Jardim de São Pedro de Alcântara, jorra as suas águas para um belo tanque de mármore, de planta recortada, obra do escultor Faustino José Rodrigues. Tanque esse, que veio do Paço Real da Bemposta.
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

A Verdade (Eça de Queiroz)
Réplica em bronze da estátua de pedra, executada por Teixeira Lopes e inaugurada em 1903, no Largo Barão de Quintela. O original, alvo de constantes atos de vandalismo, encontra-se, desde 2001, no Museu da Cidade, ao Campo Grande, data em que, por iniciativa camarária, foi inaugurada a réplica no referido Largo.
Este monumento, evocativo da figura de Eça de Queirós, um dos maiores expoentes literários do séc. XIX, inspira-se na frase do escritor inscrita na base da própria estátua, a saber: “Sobre a nudez forte da Verdade o manto diáphano da phantasia”.
A figura alegórica da Verdade, representada por um lindíssimo corpo de mulher, nos braços do escritor e contemplada pelo seu olhar penetrante, traduz um hino à beleza feminina e poderá retratar a constante luta interior travada pelo autor, entre as exigências do realismo da época e o pendor natural da fantasia.
Escultor: Teixeira Lopes
Data: 1903
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Largo do Barão de Quintela, Lisboa

O Adamastor
Trata-se de uma alegoria ao Adamastor, figura monstruosa imaginada por Camões e descrita em Os Lusíadas, símbolo do Cabo das Tormentas, que vociferava ameaças aos navegadores que por ali passassem.
Esta representação escultórica, da autoria de Júlio Vaz Júnior, foi erigida por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e inaugurada a 10 de Junho de 1927, no Jardim do Alto de Santa Catarina.
Imagem de forte dramatismo, patente numa cabeça de velho disforme, com fortes braços e olhar assustador, é esculpida em mármore azulino, como se fosse modelada pela erosão do mar.
O autor imprimiu a esta obra um sentido subjetivo, que se lê no subtítulo do trabalho, “A Visão do Estatuário”, na medida em que, ao colocar à sombra do gigante uma pequena representação em bronze de um homem (o próprio escultor), procurou expressar a fragilidade da vida humana.
Escultor: Júlio Vaz Júnior
Data: 1927
Material: Pedra
Estilo: Alegorias
Localização: Rua de Santa Catarina, Miradouro de Santa Catarina, Lisboa

Afonso de Albuquerque
Conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre, ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de Afonso de Albuquerque, Vice-Rei da Índia entre 1508 e 1515. Foi executado em pedra, por autor desconhecido, assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Pedra.
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

João de Castro
Do conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de João de Castro, 14º Governador e 4º Vice-Rei da India, foi executado em pedra, por autor desconhecido, assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

Duque da Terceira
Colocado na Praça do Duque da Terceira (Cais do Sodré), o monumento executado em 1860 e inaugurado em 1877, comemorativo do 44º aniversário do desembarque do Duque da Terceira em Lisboa, com as tropas constitucionais e liberais que comandava, integra uma estátua de bronze em cima de um pedestal de pedra, da autoria de José Simões de Almeida (tio) e de António Gaspar.
Escultor: José Simões de Almeida (tio) e de António Gaspar
Data: 1877
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Praça do Duque da Terceira, Lisboa

Eduardo Coelho
Localizado no Jardim de São Pedro de Alcântara foi erguido, em 1904, em memória do jornalista e escritor Eduardo Coelho (nascido em 1835), fundador do “Diário de Notícias”, em 1863. O monumento, com as figuras em bronze, obra do arq. Álvaro Machado e do escultor Costa Mota (tio), é composto por um busto colocado sobre pedestal, em frente do qual sobe a base do monumento com um garoto figurado na atitude de apregoar o jornal.
Escultor: António Augusto da Costa Motta (Tio)
Data: 1904
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim de São Pedro de Alcântara, Lisboa

Manuel I
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

Escultura junto ao Antigo Convento dos Inglesinhos
Escultura abstrata em ferro aplicada num bloco de pedra, com autoria de Manuel Carna (?). Executada no início do séc. XXI, encontra-se localizada junto ao Antigo Convento dos Inglesinhos, tendo sido lá colocada após a recuperação e reconversão do mesmo.
Escultor: Manuel Carna (?)
Data: 200(?)
Material: Pedra e ferro.
Estilo: Abstrato
Localização: Travessa dos Inglesinhos, (junto ao Antigo Convento dos Inglesinhos), Lisboa

França Borges
Monumento erigido por iniciativa de uma Comissão presidida por Domingos Leite Pereira, é composto por um medalhão de bronze com a efígie do jornalista e por uma estátua de corpo inteiro, em tamanho natural, representando a República numa atitude de agradecimento a França Borges, pela sua ação enquanto fervoroso lutador republicano da imprensa. Obra do escultor Maximiano Alves, foi executada entre 1924 e 1925, tendo sido inaugurada em 4 de Novembro desse mesmo ano, na Praça do Príncipe Real.
Escultor: Maximiano Alves
Data: 1925
Material: Pedra e bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Praça do Príncipe Real, Jardim França Borges, Lisboa

Busto de João de Barros
Do conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de João de Barros, um dos grandes nomes da historiografia portuguesa da época dos Descobrimentos, foi executado em pedra, por autor desconhecido, assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

Machado de Assis
Machado de Assis (1839-1908), natural do Rio de Janeiro, foi poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista e teatrólogo, sendo considerado como o maior nome da literatura brasileira. O monumento em sua homenagem, composto por busto em bronze assente sobre pedestal em pedra mármore, foi oferecido pela cidade do Rio de Janeiro à cidade de Lisboa, por ocasião do centenário da morte do escritor. Executado em 2008, foi inaugurado no Largo de Jesus, junto à Igreja/Convento de Jesus, em 16 de Maio de 2009.
Escultor: Autor desconhecido
Data: 2008
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Largo de Jesus, (junto à Igreja e Convento de Jesus), Lisboa

Busto de Luís Vaz de Camões
Do conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de Luís Vaz de Camões, grande poeta português do séc. XVI, autor de uma das obras mais importantes da língua portuguesa: “Os Lusíadas”, foi executado em pedra, por autor desconhecido, assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

Estátua de Luís de Camões
Luís Vaz de Camões (1524-1580), grande poeta português do séc. XVI, autor de uma das obras mais importantes da língua portuguesa: Os Lusíadas.
O monumento erguido em sua homenagem, através de subscrição pública, é composto pela estátua do poeta, de coroa de louros na cabeça, empunhando uma espada e tendo aos pés uma couraça e alguns livros. Fundida em bronze, com 6 m de altura, assenta sobre um pedestal de pedra de 7,5 m, o qual integra as esculturas de oito personalidades das letras e das ciências dos séculos XV, XVI e XVII, nomeadamente Fernão Lopes, Fernão Lopes de Castanhede, Francisco Sá de Menezes, Gomes Eanes de Azurara, Jerónimo Côrte-Real, João de Barros, Pedro Nunes e Vasco Mouzinho de Quevedo. Este conjunto escultórico é uma obra de Victor Bastos, executada entre 1860 e 1867, ano em que o monumento foi inaugurado pelo rei D. Luís, em 9 de Outubro, na praça pombalina, que recebeu o nome do poeta homenageado, assentando sobre um bonito empedrado, a preto e branco, a típica calçada portuguesa, no local ocupado pelo antigo Palácio dos Marqueses de Marialva.
Escultor: Victor Bastos
Data: 1860
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Praça de Luís de Camões, Lisboa

Marquês Sá da Bandeira
Executado pelo escultor italiano Giovanni Ciniselli, com base arquitetónica de Germano José de Sales, foi financiado por subscrição pública e inaugurado, em 1884, na Praça D. Luís I.
Numa base formada por 3 largos degraus eleva-se o pedestal composto por plinto geral, onde assentam grupos alegóricos, revestido nas faces laterais por baixos-relevos, em mármore de Carrara, alusivos à vida militar do marquês, um liberal convicto. A coroar o monumento surge uma estátua, de bronze, fundida em Roma, com a figura de Sá da Bandeira, empunhando, com o braço esquerdo, o estandarte, símbolo da liberdade, enquanto junto dele um Génio segura um facho em representação da luz que emana da liberdade. Na parte posterior assenta a estátua da História, com o porte sereno da imparcialidade, e na parte anterior uma figura de mulher, representando África, aponta ao filho o estadista que abolira a escravatura. A ladear o pedestal do monumento estão 2 leões de bronze, de excelente execução.
Escultor: Giovanni Ciniselli
Data: 1884
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Praça de Dom Luís I, Lisboa

Marinheiro ao Leme
Monumento escultórico em pedra assente sobre plinto cúbico, também em pedra, executado em 1913 pelo escultor Francisco Santos e inaugurado em 1915, no Jardim Roque Gameiro, em frente da estação de comboios do Cais do Sodré. Obra figurativa, que representa um marinheiro ou pescador assente em redes de pesca à popa de uma embarcação, simbolizando a luta do homem contra a força do mar, bem visível através do seu corpo tenso e em esforço a acompanhar o barco, tentando resistir à onda.
Escultor: Francisco Santos
Data: 1915
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Cais do Sodré, Jardim Roque Gameiro, Lisboa

Mengs
Do conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de Mengs, pintor alemão do séc. XVIII, data de 1925 e foi executado em pedra, por António Teixeira Lopes (filho), assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: António Teixeira Lopes (filho)
Data: 1925
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

O Cauteleiro
Estátua de homenagem aos cauteleiros, obra de Fernanda de Assis, foi inaugurada, no Largo Trindade Coelho, junto à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em 18 de Novembro de 1987, no dia em que a Lotaria Nacional comemorava 204 anos. De bronze, com 1,78m de altura, a criação desta peça teve por base uma pesquisa fotográfica dos cauteleiros lisboetas, realizada pela escultora, com o objetivo de se inspirar.
Escultor: Fernanda de Assis
Data: 1987
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Largo Trindade Coelho, Lisboa

Pedro Álvares Cabral
Do conjunto de bustos de temática clássica e da História de Portugal, localizados no segundo tabuleiro do Jardim António Nobre ou Jardim de São Pedro de Alcântara, este busto decorativo de Pedro Álvares Cabral, navegador e descobridor do Brasil em 1500, foi executado em pedra, por autor desconhecido, assentando sobre pedestal, também em pedra.
Escultor: Autor desconhecido
Data: Desconhecida
Material: Pedra
Estilo: Figurativo
Localização: Rua de São Pedro de Alcântara, Jardim António Nobre, Lisboa

Sem título (J. Botelho Sousa)
Escultura em bronze, representando duas mãos, assente sobre plinto quadrangular em pedra, da autoria de J. Botelho de Sousa, foi inaugurada, em 2004, junto ao Terminal Fluvial do Cais do Sodré.
Escultor: J. Botelho de Sousa
Data: 2004
Material: Bronze
Estilo: Abstrato
Localização: Cais do Gás (Cais da Ribeira Nova), Junto ao Terminal Fluvial do Cais do Sodré, Lisboa

Sousa Viterbo
Monumento inaugurado em 15 de Junho de 1950, na Praça do Príncipe Real, constituído por um busto de bronze, modelado pelo escultor Francisco dos Santos, em homenagem a este arqueólogo e escritor.
Escultor: Francisco dos Santos
Data: 1950
Material: Bronze
Estilo: Figurativo
Localização: Praça do Príncipe Real, Jardim França Borges, Lisboa

Consórcio de D. Luís
Erguido por iniciativa da colónia italiana residente em Lisboa para comemorar o casamento do rei D. Luís I de Portugal com a princesa D. Maria Pia de Sabóia, celebrado em 6 de Outubro de 1862, tal como se pode ler na legenda inscrita no monumento, este monólito executado em 1862, por autor desconhecido, terá sido inaugurado, possivelmente, entre 1862 e 1869, no Largo Trindade Coelho.
Escultor: Autor desconhecido
Data: 1862
Material: Pedra
Estilo: Marco
Localização: Largo Trindade Coelho, Lisboa

Memorial a Antero de Quental
Escultura do Mestre Lagoa Henriques, em memória do 1º centenário da morte de Antero de Quental, inaugurada em 11 de Setembro de 1991, no Jardim França Borges, ao Príncipe Real. Peça em lioz de Negrais, que integra um elemento constituído por círculos em aço inoxidável, assentando sobre uma base em mármore verde de Viana. Tem 3 m de altura e 5 toneladas de peso.
Escultor: Mestre Lagoa Henriques
Data: 1991
Material: Pedra e aço
Estilo: Abstrato
Localização: Praça do Príncipe Real, Jardim França Borges, Lisboa