







O edifício de Lisboa com mais placas evocativas recebeu hoje a lápide recordativa do centenário do nascimento de António Quadros.
A cerimónia, promovida pela CML, contou com a presença do presidente do município, Carlos Moedas, da presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, Carla Madeira, de Diogo Moura, vereador da CML, do representante da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d’Oliveira Martins, de Mafalda Quadros, de familiares e amigos do homenageado.
Após a o descerrar da lápide evocativa, a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia relembrou a importância da homenagem e da valorização do património cultural da cidade, cuja conservação de edifícios de habitação, são também um contributo para manter a população na cidade e conservar viva a nossa memória.
Na cerimónia, foi recordado o pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista que se formou em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
António Quadros, várias vezes galardoado pela sua atividade literária, foi também um dos fundadores da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores, fundou a atual Associação Portuguesa de Escritores e o IADE - Instituto de Arte, Decoração e Design, que atualmente tem sede na freguesia da Misericórdia.
António Quadros faleceu no dia 21 de março de 1993, Dia Mundial da Poesia.
As oito peças recordativas que adornam a fachada do número 6 da rua João Pereira da Rosa contam a história de como este edifício serviu de morada a alguns dos relevantes nomes da cultura portuguesa, como o pintor Bernardo Marques, o escritor Ramalho Ortigão, o historiador Joaquim Pedro de Oliveira Martins, o poeta José Gomes Ferreira, a ilustradora Ofélia Marques, o jornalista e político António Ferro e a escritora, poetisa e fundadora dos jardins-escola, Fernanda de Castro e de António Quadros, hoje homenageado.