Durante cinco horas, mais de uma centena de interessados, muitos deles da freguesia da Misericórdia, reuniram-se esta quarta-feira no Auditório da Escola Pedro Nunes, na reunião pública descentralizada do executivo da Câmara Municipal de Lisboa, para ouvir mais de perto o que os munícipes têm a dizer, sobre as freguesias da Misericórdia, Campo de Ourique e Estrela.
Inevitavelmente assuntos como a segurança, o ruído, a mobilidade e a higiene urbana, entre tantos outros temas, preencheram grande parte das intervenções, neste louvável exercício de cidadania, onde quase nada ficou por dizer e muitas respostas por dar, por parte deste executivo da CML, de forma que seja respeitada a qualidade de vida dos que vivem e trabalham na Misericórdia.
Na sua intervenção, Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, depois de apelar ao bom senso da autarquia, de forma que as atividades e a existência da ALPA não sejam postas em causa, relembrou os compromissos assumidos pela CML, quando a Junta de Freguesia procurou minimizar as dificuldades de acesso dos moradores ao Centro de Saúde da Tapada da Ajuda e que até ao momento, ainda não foram cumpridos.
Questões como a continuidade do trabalho dos ‘Artistas Unidos’, o que tem a CML previsto para o Palácio Pombal, o Museu dos Jornais e o projeto aprovado em 2021 para a construção de 45 fogos com renda acessível nos antigos edifícios de ‘A Capital’, a urgente implementação da estratégia de segurança urbana aprovada há quase um ano, a prometida instalação da videovigilância, a deficiente iluminação pública, a necessidade de maior fiscalização por parte da CML e das entidades por si tuteladas face ao ruído excessivo, à venda e consumo de álcool na via pública, aos problemas da mobilidade na rua de S. Pedro de Alcântara, o mau estado do piso na maior parte das vias de circulação, entre outros temas, foram abordados pela presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia.
Veja a intervenção de Carla Madeira, presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia em: