











Nesta noite de início de Semana Santa, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês encheu-se para ouvir o ‘Requiem’ de Mozart.
O ‘Requiem em Ré menor’ é a última obra, embora inacabada, de Wolfgang Amadeus Mozart e também uma das suas criações mais célebres. Envolta num ambiente que nos conduz para o mistério, esta peça, uma missa fúnebre, foi iniciada em 1791, numa fase de fragilidade física do compositor, e pode ser considerada como um sopro musical escrito na partitura no seu leito de morte. A obra foi concluída após a sua morte por amigos e discípulos, como Franz Sussmayr. E. cinco dias depois da morte do célebre compositor, o Introito foi tocado numa cerimónia memorial ao próprio Mozart, na Igreja de São Miguel Arcanjo, em Viena.
Escrita para quatro cantores solistas (soprano, contralto, tenor e baixo), coro e orquestra, contém excertos que são universalmente reconhecidos como monumentos sublimes da história da músíca, como ‘Lacrimosa’ ou ‘Agnus Dei’.
O concerto desta noite, magistralmente executado pela Orquestra Sinfónica Juvenil e o Coro de Câmara Cetóbriga, sob direção de Christopher Bochmann, contou com voz dos solistas Alexandra Bernardo (soprano), Laryssa Savetchenko (contralto), Carlos Monteiro (tenor) e André Henriques (barítono).
O 'Requiem' de Mozart é um monumento à condição humana, é uma música sublime que nos emociona sempre que a ouvimos.