Acessos: Autocarros: 100 e 58 (Praça Luís de Camões)
Elétricos: 28, Elevador da Bica
Metro: Baixa/Chiado
Estacionamento: Parques da Calçada do Combro e Largo de Camões (pagos)
A temática da Farmácia e da Saúde são abordadas com peças de extrema qualidade, oriundas de civilizações e culturas tão distantes no tempo e no espaço, como a Mesopotâmia, o Egito, a Grécia, Roma, os Incas, os Astecas, o Islão, o Tibete, a China, o Japão e, finalmente, a Farmácia Europeia desde a idade média até 1929, com o isolamento da penicilina pelo cientista inglês Fleming.
A exposição termina, com a exibição das farmácias portáteis usadas no Space Shuttle “Endeavour” na última viagem do milénio (dezembro de 2000), para além de medicamentos da Estação Orbital Mir e da comida dos astronautas russos.
O museu dispõe de loja e restaurante. Está sedeado no Palacete de Santa Catarina, um palacete oitocentista, construído depois de 1862 por José Pedro Colares Pereira, proprietário da “Metalúrgica Vulcano e Colares”, foi vendido, no final do séc. XIX, ao industrial Alfredo da Silva, passando posteriormente para o seu genro D. Manuel da Silva. Durante anos as várias utilizações do palacete estiveram na origem da sua degradação e das alterações introduzidas ao projeto inicial. No final do séc. XX este palacete de Sta. Catarina, assim como o imóvel contíguo, com frente para a Rua Dr. Luís de Almeida e Albuquerque e para a Tv. de Sta. Catarina, foram adquiridos pela Associação Nacional das Farmácias, que os recuperou procurando valorizar as suas características, no sentido de aí instalar alguns dos seus serviços, entre os quais se destaca o Museu da Farmácia, inaugurado em 1996, cujo acervo permite compreender a história da farmácia, assim como a evolução das ciências e técnicas farmacêuticas ao longo dos séculos. O palacete, cuja fachada surge dividida em 3 panos separados por 2 pilastras de cantaria e delimitados lateralmente por cunhais, também, de cantaria, desenvolve-se em piso térreo e andar nobre, separados por cornija, caracterizados por vãos de janela de peito abertos a um ritmo regular, o qual é interrompido pelos 2 portais centrais de arco de volta perfeita no piso térreo. A rematar o edifício temos uma cornija saliente, coroada por balaustrada, interrompida, no pano central da fachada, por frontão triangular vazado por óculo iluminante. O jardim, local onde se erguia a antiga Igreja de Santa Catarina, encontra-se vedado por um muro com gradeamento em ferro, no interior do qual se evidenciam altos candeeiros de bronze fundido com cariátides.
Rua Marechal Saldanha, 1, Lisboa
10h00-19h00, todos os dias.
Visitas em grupo: Público e Escolas, por marcação prévia.